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Exército muda estrutura e tira poder dos kids pretos






Comunidade News


Exército Brasileiro Reorganiza Comando e Diminui Poder de Grupo Militar Contestado

O Exército Brasileiro implementou uma reorganização na sua estrutura militar, reduzindo as atribuições do Comando de Operações Especiais, notório por abrigar a maioria dos militares envolvidos em uma controversa tentativa de golpe. Mediante uma portaria assinada pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, o Batalhão de Operações Psicológicas foi transferido para o Comando Militar do Planalto, deslocando-se de Goiânia para Brasília. Tal mudança faz parte de uma tentativa de centralizar e controlar atividades suspeitas associadas ao grupo conhecido como “kids pretos”.

Descentralização do Comando de Operações Psicológicas

O Batalhão de Operações Psicológicas, especializado em influenciar emoções e comportamentos de grupos sociais, era anteriormente parte fundamental do Comando de Operações Especiais. Este comando havia sido essencial durante intervenções militares no Haiti e no Rio de Janeiro, operações estas que não configuraram crimes por serem conduzidas dentro dos parâmetros legais. Ainda assim, a suspeita de seu uso para manipular manifestantes rumo à Praça dos Três Poderes sinalizou um descontrole sobre as atividades dos “kids pretos”, qualificando a necessidade de intervenção na estrutura.

Implicações e Denúncias

Entre os denunciados, o nome do tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, ex-comandante do Batalhão de Operações Psicológicas, se destaca. A Polícia Federal obteve gravações de áudio em que Almeida sugere a viabilidade de operações indevidas, lançando suspeitas sobre sua conduta durante os episódios ocorridos em janeiro de 2023.

Contexto e Repercussões

O Exército Brasileiro tem histórico significativo, sendo a maior força terrestre na América do Sul. Suas operações frequentemente transcendem o campo meramente militar, envolvendo-se em missões que vão desde a defesa externa até operações de manutenção da lei e ordem interna. A recente reestruturação visa não apenas a restauração de controle para com o Comando de Operações Especiais, mas também a refutar alegações de autonomia dentro do Exército, uma vez que os “kids pretos” se viam como uma força paralela e superior.

A mudança assinala um desenvolvimento importante na política interna do Exército, demonstrando uma rara disposição para reavaliar e reorganizar comandos para prevenir abusos de poder e assegurar que operações militares não sofram desvio de sua legítima finalidade constitucional.

Perspectivas Futuras

Enquanto outras alterações ainda são esperadas, esta reestruturação inicial já reflete um movimento significativo em direção a um controle mais rigoroso e centralizado das operações com fins militares no Brasil. Os desdobramentos deste processo, incluindo a evolução das investigações sobre o uso dos “kids pretos”, continuará a ser uma área de interesse tanto para os militares quanto para a sociedade civil.


Esta matéria foi produzida por Comunidade News para proporcionar uma visão informatizada sobre as recentes mudanças na estrutura do Exército Brasileiro, enfatizando o compromisso com a ordem e a ética nas operações militares.


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